Bandas nacionais destacam-se na noite de "peso" do festival.
Dezenove anos marcam a primeira edição, do hoje tradicional, festival pernambucano "Abril Pro Rock". Mais tradicional ainda talvez seja o dia especial, em meio a várias datas, dedicado as vertentes do rock mais agressivas - como o punk, hardcore e heavy metal, por exemplo.
Dezenove anos marcam a primeira edição, do hoje tradicional, festival pernambucano "Abril Pro Rock". Mais tradicional ainda talvez seja o dia especial, em meio a várias datas, dedicado as vertentes do rock mais agressivas - como o punk, hardcore e heavy metal, por exemplo.
O dia 15, que inaugura a 19ª edição do evento, já estava marcado no calendário de muitos punks e headbangers que aguardavam, em sua maioria, por grupos como "Misfits" (EUA) e "D.R.I." (EUA) - ambas atrações internacionais da edição desse ano que ocorreu no "Chevrolet Hall".
Ainda encabeçou o "dia do peso" nomes nacionais como: "Torture Squad" (SP); "Violator" (DF); "Musica Diablo" (SP); "Facada" (CE) e, representando Pernambuco, "Cangaço" e "Desalma". Curiosamente a maioria das bandas nacionais sobressaírem-se realizando excelentes apresentações.
Por tratar-se de um festival - ou seja, várias bandas - achei melhor fazer comentários a respeito de cada apresentação ao invés de um grande texto corrido e detalhado.
- Cangaço -
*Teaser dos vídeos por Cacimba Produções *
- Facada -
- Desalma -
Assim como o "Cangaço" o "Desalma" também é uma das "pratas da casa". O trio realizou uma baita apresentação. Talvez a mais pesada da noite. Influência de bandas como "Pantera", "Sepultura"- e coisas mais modernas como o "Gojira" - são bem notórias no som do grupo que empolgou e interagiu bem com a platéia que, apesar de aguardar energias para a próxima banda ("Violator"), respondeu até que bem o som "quebrado" e pesado da banda.
- Violator -
Nitidamente uma das bandas mais esperadas da noite. O brasilienses do "Violator" realizam um thrash metal bem old school totalmente baseados nas bandas dos anos 80 do estilo, inclusive no visual. O som dos caras realmente não inova e nem tem pretensão disso: o que importa é que ao vivo a coisa funciona. Desde a abertura com a instrumental "Ordered to Thrash", emendada com "UxFxT (United For Thrashers)", ao fim con canções como "The Plague Never Dies" os caras tinham o público em mãos. As rodas foram imensas e o show teve direito até a stage diving de Pônei (baixista/vocalista) que deculpou-se com um dos seguranças em seguida. Pena que o som tenha atrapalhado um pouco a performance do grupo.
- Torture Squad -
É chover no molhado falar sobre a competência dos paulistas do "Torture Squad" - que divulgavam "AEquilibrium" (2010) - ao vivo. O domínio de palco e as vocalizações de Vítor Rodrigues (vocais) - bem fiéis as versões de estúdio - falam por si só. Pena que o público, em minha opinião, não tenha dado uma resposta merecida, que foi boa, mas não a altura deste que possivelmente foi o melhor show da noite. Desde em performance, a setlist e qualidade do som. A experiência dos caras está absurda e dizer que "Torture Squad" é a atual melhor banda de metal do Brasil não é exagero. Quem estava lá pode conferir isso através de músicas como "Raise Your Horns" - e uma grande participação da platéia -, "Horror and Torture", "Chaos Corporation" e a clássica "The Unholy Spell". Destaco também a performance do novo guitarrista da banda (André Evaristo).
- Musica Diablo -
Conhecido como o projeto paralelo de thrash metal do vocalista Derrick Green ("Sepultura") o "Musica Diablo" divulga seu debut auto-intitulado.A apresentação do grupo foi uma das mais esperada e, infelizmente, uma das que mais decepcionou. Nem faixas legais e bons músicos conseguiu salvar. Explico: a interação do Derrick com a platéia foi pífia. Houve momentos que ele não sabia o que falar, inclusive parando pra perguntar quem sabia inglês (???), fora que sua comunicação com o público resumia-se em alguma palavra aleatória + porra. A sensação que dava era de que ele estava muito deconfortável, diferente do Derrick do "Sepultura". Nem "Arise" salvaria. Bem, talvez salvasse...
- D.R.I. -
A primeira atração internacional da noite fez um show básico, porém energético. A influência dos caras nos anos 80 foi enorme e quem estava lá pode conferir de perto os riffs de "Beneath the Wheel" e "Thrashard", por exemplo. Inúmeros moshs pits foram feitos durante a apresentação e os integrantes participaram do show com a platéia, mas faltou algo. Talvez a linearidade das canções atrelado ao longo do tempo do festival, eles foram a penúltima banda, tenham prejudicado o show do grupo. Contudo, valeu a pena conferir uma das lendas do crossrover mesmo que não tenha sido como esperei. Quem imaginaria que "Violator" ia fazer um show mais energético que uma de suas maiores influências, por exemplo?
- Misfits -
A grande atração internacional. Muita gente estava lá só por conta deles - mesmo que a formação esteja bem diferente daquela que produziu os antigos clássicos da grupo. O som estava péssimo, talvez a pior equalização da noite. As primeiras músicas estavam irreconhecíveis, porém mesmo assim o grupo seguia tocando e emendando as faixa. O problema até que foi melhorando, mas não salvou a apresentação do grupo de ser... decepcionante.
Considerações:
Enfim, foi uma das edições mais pesadas do festival, mas que - como visto - contou com um bom número de decepções. Notei que o público pareceu valorizar demais o gringos, sendo que os melhores shows foram realizados por brasileiros - a única banda brasileira com uma resposta digna foi o "Violator".
A ideia de dividir o palco em dois foi excelente e ajudou na agilidade das apresentações. Explicando: uma banda terminava seu show e, pouco depois, outra começava a tocar no outro palco. No mais o "Chevrolet Hall" mostra-se um bom lugar para o evento mesmo que práticas como stage diving não sejam permitidas e o preço das bebidas lá dentro sejam rídiculos. Os problemas com os sons também merecem uma melhor revisão no futuro.
Site oficial:
http://abrilprorock.info/
http://abrilprorock.info/
Comentário bem superficial d alguém completament desqualificado no assunto.
ResponderExcluirDesalma é uma banda fraca q imita outras tb fracas, cm Soufly, p exemplo. D longe foi a apresentação + pesada (esse cidadão esteve no evento msm?). Em relação a interação com o público, kem, asim cm eu, esteve lá percebeu q durant performance deles, após o xow do facada, a roda sumiu!
Sobre o Facada, kem esteve no evento e viu pouca variação nos acordes dos caras, certamente não tem ouvidos bem apurados para 1 som técnico, criativo e AGRESSIVO.(P isso q o comenarista só percebeu o som clichê do Desalma). Voltando à interação com o o público, NOTÓRIA foi a empolgação dos espectadores d PE, q conheciam as músicas e pediam suas favoritas, cm "O Cobrador". E n precisaram lançar p platéia CD´s nem blusas p isso!
Acorda p Jesus!
Amigo,
ResponderExcluirEu fui bem neutro quando comentei sobre eles. Onde você viu que eu xinguei os caras? O som da banda é bem linear sim e eles mesmos definem a proposta da banda de tal forma. Qual foi o problema? Me diga onde diabos eu falei de... acordes?!
Quando eu falei que o público chegou mais perto não foi porque a apresentação dos caras foi ruim, e sim porque o povo foi chegando mais tarde. Eu cheguei no início da apresentação deles e não tinha muita gente no final estava mai cheio. Interpretação, cara. Se você ver a resenha toda vai ver que eu enalteci todas as bandas nacionais e só me decepcionei com o Musica Diablo. (:
E qual o problema em expressar minha opinião sobre o Desalma? O som deles é bem diferencial aqui no Brasil, sim.
Mas enfim, valeu por comentar.
Abraços!
Concordo com a resenha, e no caso especifico do desalma, reparei que o som estava muito repetitivo, não sei se só por causa do som que estava uma porcaria o evento todo, ou se é pelo estilo das musicas da banda que me pareceu bem repetitiva e linear. Bom, gosto é gosto, tb axei que o show do D.R.I foi barulhento e repetitivo, e a galera gostou. Até o Misfts que eu gosto demais, eu axei cansativo, e a galera também se empolgou. Boa parte do publico do APR só tá interessada em barulho e "peso"...
ResponderExcluirCaro Thiago,
ResponderExcluirVolto aqui só para, humildemente, reconhecer que fui um pouco infeliz no meu comentário. Não mudei de opinião, mas não deveria ter usado os adjetivos que usei. Poderia, apenas, ter dito que não concordava com seu ponto de vista e assim justificado. Mas não estava num dia muito bom...
Espero não ter chateado.
Apenas para esclarecer a questão dos acordes, me referia ao comentário de que o grindcore deles (resultado de seus acordes) era bastante linear.
Ok?
Abraços. (espero que sem ressentimentos :p)
Fico feliz com esse teu comentário, cara. De verdade. O que eu deixei claro na minha postagem é que o grindcore não é minha praia, mas eu respeito o som da banda e quem curte. Porém, é a resenha de um festival! Logo, eu não poderia excluir os caras apenas porque o grindcore não me agrada, saca? O que eu não entendi mesmo foi tu usar o Desalma como comparação, mas de boa.
ResponderExcluirO Grindcore em si usa bastante recursos dissonantes e "anti-música" - não é ofendendo, é a proposta do estilo - então, nessa proposta, para eu que não aprecio, soa sim... linear. Veja que eu fiz uma resenha do eventoc geral e o resto são comentários bem pessoais. Se tu olhar uma resenha de show individual - veja a do Death Angel - vai ver que eu foco bastante em todos os detalhes, mas em uma resenha de festival isso (infelizmente) não é possível. Pois tornaria a leitura bem cansativa e não focaria no evento.
Abraços.
.. e continue apoiando as bandas que curte... mas sem tanta raiva no coração! Hah
PS:
Haviam outros comentários, publiquei esse teu porque era o único que apresentou conteúdo para eu responder, beleza?
Resenhas lixo!
ResponderExcluirVai atras de conhecer umas bandas, realmente entender de rock/metal e suas vertentes, pra voçe resenhar alguma coisa.
Serio mesmo, papo de brother!
Realmente eu não saco muita coisa de rock/metal - menos ainda das bandas da cena daqui. Resenhei porque eu estou sendo pago e fui obrigado, como é bem perceptível se você olhar tudo por aqui.
ResponderExcluirMe recomenda uns discos clássico pra eu ser introduzido no estilo??? Mas não pode ser muito pesado e com "vocais de monstros" - nem com muitas enrolações também. Valeu.
Abraços.
adorei o festival,principalmente dos gringos,porque se não fosse d.r.i e misfits eu ñ sairia de maceió,com todo respeito as bandas locais.fico triste em ler esses cometarios desse thiago pimentel,pq ele vai terminar com o abril pro rock,manda ele comentar festival de forró.
ResponderExcluirEu que fico triste - na verdade estou rindo, usei a expressão porque você a utilizou - de pertencer, contribuir e participar de uma cena que produz (alguns) indivíduos que argumentam coisas como "manda ele comentar festival de forró". Além disso ainda acha que eu posso acabar com o festival (??!?!).
ResponderExcluirSe você interpretar o texto de forma razoável compreenderá que eu me surpreendi muito com as bandas nacionais, desta forma dei destaque pra ela em meus comentários... pessoais. Contudo, isso não significa que não aproveitei as bandas gringas - em especial o D.R.I. Minhas decepções foram com o Misfits (pelo péssimo som) e Musica Diablo(curti muito o debut dos caras, mas não consegui empolgar no show).
Repito: pra mim os melhores shows foram do Torture Squad e do Violator. De longe. Também boto fé que o Cangaço fez um dos melhores, pois já conheço bem a performance deles ao vivo.
PS:
Se você tiver 15 anos ou menos ignore a primeira parte do comentário e me desculpe.