terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Discografia Comentada: Death

Há 10 anos, no dia 13 de dezembro de 2001,  em meio a uma forte pneumonia - cujos danos foram intensificados devido a um corpo fragilizado por um tumor cerebral -  morrera um dos artistas mais representativos da música pesada. 


Através deste post, tentarei - tentarei, pois é uma árdua tarefa, convenhamos - comentar a discografia do "Death"como forma de homenagem a um dos músicos mais intrigantes que o heavy metal já vira, Chuck Schuldiner.

Utilizando o "Death" como seu principal catalisador musical, Schuldiner foi um dos principais responsáveis por elevar a música pesada, tanto em sua terra natal (Estados Unidos) como em todo o mundo, a um novo nível. Um nível ainda mais agressivo, mais extremo que nunca. Nível este que ganhou a alcunha - apesar do desprezo que Schuldiner nutrira pela rotulação musical - de Death Metal.

Com o passar do tempo, o "Death", verdade seja dita, se transformou em uma espécie de projeto solo de Chuck Schuldiner; mesmo que dividisse a companhia de ótimos músicos - ao menos no sentido musical e técnico, eram -, as composições, os detalhes e a palavra final pertencera sempre a seu líder. Logo, partindo desse príncipio - ou seja, sabendo que Chuck é o 'engenheiro' do som do "Death" -, que deve-se tentar compreender a obra da banda.

Foto de divulgação do álbum "Individual Thought Patterns", de 1993.


No que tange a discografia oficial, que compreende sete álbuns de estúdio e dois registros ao vivo, o "Death" possui uma das mais singulares na história do heavy metal; há uma nítida evolução em cada lançamento, seja nas letras, no instrumental, em arranjos ou nos detalhes de produção. O "Death" não seguiu tendências, apenas evoluiu, tal como Chuck crescia como músico e pessoa, sendo, portanto, um reflexo musical do que Chuck era.  


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#1 - Scream Bloody Gore (1987) 


Tendo as guitarras, vocais e o baixo gravados por Chuck Schuldiner - Chris Reifeirt fora responsável pela bateria -, "Scream Bloody Gore" apresenta o "Death" em sua forma mais crua e agressiva possível. Apesar das faixas não apresentarem muitas variações, em estrutura,  e ser perceptível a similaridade entre os riffs mais rápidos,  o álbum consegue prender o ouvinte, principalmente, por causa dos seus refrões - ouça "Denial of Life" e "Zombie Ritual" - e riffs grudentos - vide "Infernal Death" e "Land of No Return".

Em contrapardida, músicas como "Baptized in Blood" e "Torn to Pieces" exibem esqueletos do que seria o death metal em seu formato mais tradicional, além de serem 'belos' exemplos da agressividade transmitida pelo vocal gutural de Schuldiner. Influências de bandas como "Slayer", "Black Sabbath" e "Venom" são notórias nos primeiros riffs de Chuck.

O debut do "Death" diferenciou-se de outros pioneiros do gênero - como o 'Seven Churches' (1985), do "Possessed" - por possuir, além da rapidez e crueza aliada a riffs "arrastados", elementos melódicos comuns ao heavy metal tradicional. Exemplos? As introduções melódicas, uma das grandes características da banda - algo que viria a ser mais exploradas no futuro, a propósito -, de "Evil Dead" e "Zombie Ritual" exemplificam isso. Os solos, especialmente o de "Scream Bloody Gore", já mostravam uma orientação diferenciada - principalmente se compararmos aos leads, digamos, mais 'despojados' comuns ao gênero. 

Liricamente, "Scream Bloody Gore" apresenta o trabalho mais simplório do "Death", pois as letras são baseadas em filme de terror e, no geral, possuem temática totalmente gore, em oposição a 'veia filosófica' que posteriormente marcaria as composições de Schuldiner. "Scream Bloody Gore" marcou, principalmente, por ser um dos primeiros passos do death metal e o início de um músico ainda jovem.

Músicas-chave:
"Evil Dead" ; "Zombie Ritual" ; "Denial of Life"

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#2 - Leprosy (1988)

Após o primeiro 'soco no estômago', o "Death" viria a ter em "Leprosy" sua primeira tentativa de tornar-se, de fato, uma banda. Um ano fora o suficiente para surgir uma significativa evolução no som do grupo, seja nas letras - em "Pull the Plug" e "Forgotten Past" Chuck disserta, pela primeira vez, sobre questões existenciais e espirituais, por exemplo - ou no instrumental - composições como "Leprosy" e "Open Casket" possuem estruturas bem mais complexas em relação ao primeiro disco.  Os solos, agora divididos entre Rick Rozz - um antigo colega de Schuldiner -, variam entre o senso melódico de Chuck e os 'devaneios de alavanca' de Rozz, sendo facilmente distinguivéis até pelo ouvinte menos experiente.

Todavia, a agressividade não diminuiu em nada; "Leprosy" soa ainda mais brutal que "Scream Bloody Gore" e, se é que isso seja possível, têm vocais ainda mais doentios - no bom sentido - de Mr. Schuldiner. Por exemplo, faixas como "Left to Die" e "Born Dead" apresentam interpretações extremas e 'agoniantes' de Chuck.

A adição de linhas "menos padronizadas" de bateria - se comparadas com o seu antecessor -, realizadas por Bill Andrews, também contribuiram para a evolução da banda. Contudo, o trunfo do disco segue sendo os riffs de guitarra que soam ainda mais pesados e memoráveis. Em minha opinião, "Leprosy" é um exemplo do que é o estilo em sua essência; afinal, ele exibe todas as características do death metal old school.

 Músicas-chave:

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#3 - Spiritual Healing (1990)

Em seu terceiro disco, Schuldiner divide, pela primeira vez, as seis cordas com um outro grande músico, James Murphy. Além dos excelentes solos, a adição de Murphy permitiu que Chuck melhor explorasse os duetos de guitarra, honrando suas raízes do heavy metal tradicional - vindas de bandas como "Iron Maiden" e "Mercyful Fate"-, e fizesse um maior uso das melodias. Contrariando o senso comum, a banda soa ainda mais pesada do que em "Leprosy". A faixa-título, por exemplo, seguiu como uma das melhores introduções criadas por Chuck, além de contar com um riff tão macabro que consegue transmitir a raiva da sua letra falsos pregadores.

Melódico e pesado ao mesmo tempo, tal combinação seria uma espécie de padrão para as composições de Chuck. Em "Spiritual Healing" faixas como"Within the Mind" e "Defensive Personalities" representando bem esse conceito.

Nesse registro as letras são de cunho altamente social, em meio aos riffs pesados e urros em "Living Monstrosity", "Low Life" e "Genetic Reconstruction", por exemplo, estão críticas severas e reflexivas sobre o sistema e o ser humano em si.  Recomendo ao ouvinte que acompanhe as letras durante a audição, especialmente dessas citadas, pois elas são ótimas. Não é a toa que sempre lembro das letras ao falar dessa banda.

Este álbum é um 'divisor de águas' na carreira da banda e aponta, de vez, a direção musical que Chuck Schuldiner seguiria daqui para frente: um som pesado, técnico 'recheado' com letras significativas . Em meio a tantos clássicos, infelizmente, "Spiritual Healing" é um dos menos lembrados na discografia do "Death".

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#4 - Human (1991)

Após desentendimentos sobre a direção musical da banda com alguns membros - que formaram o "Massacre" com um antigo guitarrista, Rick Rozz -, Chuck já havia desistido de trabalhar o "Death" como uma banda com decisões coletivas. A solução foi atuar com músicos contratados, de acordo com o propósito e direcionamento que ele (Chuck) daria as suas composições. O "Death", em "Human", teve uma de suas melhores formações. Explico: além de iniciar a duradoura amizade com o exímio baixista Steve DiGiorgio (do "Sadus"), Chuck contou com os excelentes músicos Sean Reinert (bateria) e Paul Masvidal (guitarra) - ambos, após dois anos, gravariam o clássico "Focus" com o "Cynic".

"Human" elevou o nível técnico das composições do "Death" a um novo patamar porque dessa vez não apenas as guitarras guiaram as músicas: bateria e o baixo ganharam um papel de suma importância no som da banda. Provas? Confira "Flattening of Emotions" - com uma intro de bateria de cair o queixo - e porradas como "Vacant Planets" e "Together As One". A faixa instrumental "Cosmic Sea", que contou com um pequeno solo de baixo de Scott Karino, sela o nível de técnica - sempre a serviço da compasição, bom lembrar -, e peso que a banda atingira.

Mais uma vez, a forma de escrever de Schuldiner evoluiu, pois as letras tornaram-se 'menos ácidas' e mais filosóficas. Nesse registro, o "Death" também produziu o seu primeiro videoclipe, "Lack of Comprehension" foi a escolhida e manteve-se como um dos maiores clássicos da banda.  Infelizmente, depois de "Human", Schuldiner mudou - ou teve que trocar- gradativamente o estilo de seus vocais guturais. Saliento que TODAS as composições são excelentes e mantém o nível alto até o fim do disco.

Enfim, "Human" é um dos melhores e mais essenciais álbuns da banda. Entretanto, a mixagem original do disco não foi muito feliz; escondeu as excelentes linhas de baixo de Steve DiGiorgio, portanto, é recomendável que se ouça a versão remasterizada ( lançada em 2011) e que, finalmente, faz jus ao trabalho desse incrível baixista.

Músicas-chave:
"Lack Of Comprehension" ; "Secret Face" ; "Suicide Machine"


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"As emoções tomam conta da vida diariamente
Variações imprevisíveis de comportamento 
Guardam a chave para a porta mental
Onde nada é tudo
E tudo é nada
Olhando além da parede
Milhões e milhões de vezes"
- Nothing is Everything

"Onde está a linha invisível
Que devemos traçar para criar os
Padrões de pensamentos individuais?"
- Individual Thougth Patterns
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#5 - Individual Thought Patterns (1993)

"Individual Thought Patterns" é um dos trabalhos essenciais do "Death". Ponto. A partir deste lançamento a banda elevaria sua importância para além do rótulo o qual pertenciam.

Steve DiGiorgio permaneceu sob o comando das quatro cordas evidenciado seu domínico com o fretless bass (baixo sem trastes). Tal medida deixou as músicas do álbum com um som ainda mais distinto - escute "Nothing is Everything" e o 'duelo' com o Chuck ao fim de "The Philosopher" para compreender. Completavam a formação: o monstro Gene Hoglan, baterista incrivelmente técnico, - experimente ouvir o que ele faz em faixas como "Overactive Imagination" e "In Human Form" - e o guitarrista, convidado por Chuck, Andy LaRoque (King Diamond) - que presenteou a banda com solos fantásticos, como o primeiro em "Trapped In A Corner".

Schuldiner conseguiu extrair, talvez,  tanto o melhor de todos esses músicos, como o melhor de si nesse trabalho. O nível técnico das composições foi ainda mais alto que em "Human"; mas, surpreendemente, o disco soa, apesar da agressividade, cativante e único. Sim, até hoje nunca ouvi algo parecido com "Individual Thought Patterns" e que, ao mesmo tempo, soasse tão bem coeso e harmônico, ou seja, sem parecer mera exibição virtuosística.

Esse disco também marca uma significativa evolução de Chuck como guitarrista, pois seus riffs e solos, em músicas como "Jealousy" e "Trapped In A Corner", estão afiados como nunca.  No que diz respeito as letras, em "Individual Thought Patterns" Chuck superou-se . Acompanhe as palavras de músicas como "Destiny", "Nothing Is Everything" e a faixa-título.

Foi produzido um videoclipe para  "The Philosopher", faixa esta que, até hoje, segue como um dos maiores 'hits' - se é que isso é possível - do death metal. "The Philosopher" consegue sintetizar (bem) todos os elementos que fazem o som do "Death" e segue como 'porta de entrada' para muitos futuros admiradores da banda. Sua introdução, realizada com o uso do tapping, mostra a evolução de algo visto desde os primeiros álbuns da banda - trace um paralelo entre "Evil Dead", "Leprosy" e "Spiritual Healing". Para quem deseja conhecer o trabalho do "Death", "Individual Thought Patterns" seria uma ótima opção.

Músicas-chave:
"The Philosopher" ; "Destiny" ; "Trapped In A Corner"

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#6 -Symbolic (1995)

O sexto álbum do "Death" demonstra o amadurecimento da banda, com o passar dos anos, reunindo os principais elementos de sua carreira. A produção aqui fora uma das melhores que o grupo já teve, pois cada instrumento soa em seu devido lugar. Bom lembrar que, como de praxe, a formação do "Death" renovou-se e, em relação ao disco anterior, apenas Gene Hoglan (baterista) manteve-se. Sinceramente, não sei sua performance foi superior aqui, ou no disco anterior - ouça "Sacred Serenity", "Misanthrope" e a faixa-título para tirar suas conclusões. 

Momentos de total inspiração permeiam o disco, seja pela agressividade de faixas como "1,000 Eyes", "Misanthrope" e "Zero Tolerance" ou pelas belas melodias de composições como "Without Judgement" - que guitarras! -, "Empty Words" e "Crystal Mountain" - sendo essas últimas citadas, duas das maiores pérolas de Chuck; melodias e peso na medida certa, além do uso de guitarras limpas.

"Symbolic" também marcou pelo fato ter um maior número de elementos progressivos nas composiçõe; o final de "Perennial Quest" - uma das melhores letras que Schuldiner já escreveu, a propósito - exemplifica essa afirmação sendo, este encerramento, um dos momentos mais inspirados e únicos do álbum. Um Outro digno de encerrar um álbum desse porte.

Apesar da clareza do instrumento - graças a, já citada, produção -, um dos poucos pontos fracos do disco são as linhas de baixo, pois Kelly Conlon não conseguiu chegar perto do que DiGiorgio proporcionou a música do "Death.

No que diz respeito ao conteudo lírico, Chuck manteve  temáticas similares as do álbum anterior. Contudo, talvez houve um foco 'espiritual' mais apurado - como pode ser visto em canções como "1,000 Eyes" e "Perennial Quest". Novamente ele toca na questão religiosa, pois em meio a diversas metáforas de "Crystal Mountain", por exemplo, estão críticas pesadas a pessoas que utilizam a religião em benefício próprio.

"Symbolic" é um dos álbuns mais cultuados do "Death" e faz por merecer, pois em um período que o heavy metal (no geral) não ia bem, poucos foram os discos com o impacto e qualidade vistas nesse álbum. Curiosamente, "Symbolic" também representava o 'ato final' de Chuck Schuldiner para com o "Death"; após a turnê de promoção do álbum, Schuldiner decidiu focar-se no seu novo projeto - em que desejava atuar apenas como guitarrista e compositor -, o "Control Denied".


Músicas-chave:
"Empty Words" ; "Crystal Mountain" ; "Perennial Quest"


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#7 -The Sound Of Perseverance (1998)

"The Sound of Perseverance" viu a luz do dia após os primeiros experimentos de Chuck Schuldiner com o seu novo projeto, o  "Control Denied". Entretanto, algumas composições soaram, para Chuck, como algo do "Death" e fora decidido reviver a banda lançando, assim, tais músicas sob a forma de um novo álbum.

A evolução de Chuck como musicista foi constante; o que se viu nesse disco foi uma banda mais técnica que nunca. Mas, a maior diferença não está no instrumental das composições, e sim no vocal de Schuldiner que, nesse álbum, optou por uma vocalização mais aguda e rasgada, longe do gutural seco e agressivo de outrora.

A formação do álbum incluiu ótimos músicos - 'aproveitados' do "Control Denied" -: mesmo substituindo um monstro, como Gene Hoglan, Richard Christy conseguiu conquistar respeito entre os fãs da banda através do que fez em músicas como "Scavenger of Human Sorrow" e "Forgive is To Suffer", por exemplo.

O que falar da dupla formada por Chuck Schuldiner e Shannon Hamm? Apesar dos ótimos guitarristas de outrora, houve, ao meu ver, uma espécie de empatia aqui que foi além da relação estúdios/palcos. "The Sound of Perseverance" fora o mais perto que o "Death" chegou de ser, de fato, uma banda. Pérolas como "Flesh and The Power It Holds" e "Story To Tell" mostram isso através de estruturas complexas e, até mesmo, inéditas para o estilo do "Death".

O cover de "Painkiller" (Judas Priest) foi uma surpresa e mostrou a versatilidade da banda. Chuck também conseguiu provar de vez que música extrema pode sim ser emocionante, ouça "A Moment of Clarity" - sendo esta uma das antigas composições do "Control Denied" - e a inspiradíssima instrumental "Voice of the Soul" para comprovar.

Em seu último álbum - com o "Death" - Schuldiner provou que, além de ser um dos responsáveis pela criação do gênero, também poderia ser um dos pioneiros na evolução do mesmo; "The Sound of Perseverance" foi crucial para a 'nova onda' do death metal técnico que surgiria posteriormente e, além disso, um digníssimo encerramento para uma das bandas mais singulares da história do metal.





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# Live In Eindhoven / Live in LA

Lançados no ano de 2001, como forma de arrecadar fundos para o tratamento de Schuldiner, ambos os discos registram performances da "The Sound of Perseverance Tour" possuindo setlists focados nos últimos três discos do "Death".

A performance, num todo, é excelente, porém o fato de Schuldiner cantar de forma mais rasgada - tal como fez no "The Sound of Perseverance - talvez cause estranhamento, pois ele canta dessa forma até em composições antigas.

 As diferenças nos setlists são mínimas, sendo elas:"Flattening of Emotions" e "Lack of Comprehension" - em "Live in Eindhoven" - ; "Symbolic", "Scavenger of Human Sorrow", "Empty Words e "Zombie Ritual" - no "Live in LA".


 Talvez, por ter sido gravado em um clube fechado, "Live in LA" soe melhor pelo fato da banda tocar de forma mais descontraída - Eindhoven fora registrado no festival "Dynamo".  Tratam-se de boas performances, sendo álbuns bem recomendados para fãs e curioso, mas não são indicados como forma de conhecer o "Death", pois os setlists são 'limitados' e a forma de cantar de Chuck difere do habitual.

Ambos as performances também foram lançadas sob a forma de DVD e, em Fevereiro, os CDs de áudio serão remixados e relançados em um único disco intitulado "Vivus".



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"A simbólica e frágil arte da existência nada mais é que o som da perseverança" SCHULDINER, Chuck


Esta frase resume toda a carreira musical do músico aqui reportada. Enfim, lembremos sempre desse cara simples que, apesar de  ter perdido a batalha contra a 'morte' prematuramente, conseguiu, através dela, provar que  'morte' também poderia ser arte -  para isso, basta encararmos o que não desejamos e temos medo, como a própria... 'morte'.



1967 - 2001


Dados técnicos da discografia:
http://www.metal-archives.com/bands/Death/141

*Esta matéria também pode ser acessada em:
http://whiplash.net/materias/cds/147142-death.html

8 comentários:

  1. Bela "homenagem", Thiago.
    Imagino o quanto deve ter sido trabalhoso elaborar um texto como esse abordando os principais pontos da banda e fazer uma discografia comentada.

    Assino embaixo sobre tudo que foi dito sobre o Leprosy. Realmente ele é a representação pura do death metal old school, sendo o estilo em sua melhor forma. Sobre o Human remasterizado, tu já havia comentado no MR que valia a pena conferir essa versão, mas sempre fiquei com um pé atrás, talvez até por puro saudosismo (lol). Mas vou dar uma conferida.

    abçs

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  2. O Death tem inúmeros remasters, mas nenhum ficou tão bom e 'necessário' quanto este, por isso a ressalva. (: Basta uma rápida comparação entre e o antigo pra ver a difença; o álbum ganhou uma dinâmica bem melhor, da pra distinguir as guitarras, sacar o baixo etc.

    Valeu. o/

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  3. "AnônimoFeb 16, 2012 01:06 PM

    Fonte: Whiplash!"


    Amigo,

    eu quem enviei esse texto pro Whiplash... logo o original, portanto a fonte, é aqui. (:

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  4. Ei, é fácil encontrar essas versões remasterizadas?

    De fato, baixo apagado do DiGiorgio é um crime (no Individual além de tocar muito, o som do instrumento é nítido).

    O Death é uma banda nada menos que perfeita. Meu favorito é o Perseverance (embora tbm eu prefira o vocal mais grave), mas o disco que mais me marcou foi o Spiritual, mesmo que ele não seja o mais famoso.

    Em suma, ótima matéria, mas espero que ela não inviabilize resenhas de pelo menos alguns dos discos da banda.

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    1. Desculpa pela demora!

      Cara, é meio complicado achar as versões originais desses remasters, então eu recomendo que compre pela net. A Relapse Records, responsável por relançar os discos, é uma loja bem de boa, dá pra comprar sem medo.

      Pela net é relativamente tranquilo, só é procurar bem.

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  5. Death, uma grande banda! Estou gostando muito da música desses caras, demais!!!!

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  6. Muito bom! Gostei muito.

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