Com o lançamento de "Blizzard of Ozz", em 1980, o vocalista britânico Ozzy Osbourne finalmente provara que poderia manter uma carreira solo estável, com elementos distintos a sua antiga banda – o Black Sabbath – e, ao mesmo tempo, se firmar como artista de maneira independente ao que fez no início de sua carreira, por exemplo.
Na época, dar pouco crédito a nova investida de Ozzy seria uma opção coerente; o cantor vivia uma vida repleta de excessos e a sua saída do Sabbath, com direito a ida e vindas, foi bastante conturbada. Apesar dessas adversidades, alguns fatores, inquestionavelmente, serviram de mote pro início da sua empreitada solo: a contribuição do incrível guitarrista Randy Rhoads e o empresariamento – daquela que viria, um ano depois, a ser sua famosa esposa – Sharon Osbourne. Houve outros fatores, claro. Mas esses, além do próprio, são considerados fundamentais para o sucesso de sua estreia solo com a 'dobradinha' "Blizzard of Ozz" (1980) e, lançado um ano depois, o disco aqui resenhado: o clássico "Diary of A Madman".